"Wisdom is to the soul what health is to the body."


"The teacher is like the candle, wich lights others in consuming itself."

terça-feira, 31 de maio de 2011

What's your name?

Nesta teleaula, você vai aprender a perguntar em inglês; vamos mostrar como se pergunta o nome de uma pessoa, profissão e o endereço dela. Você também vai ver como se diz um número de telefone e vai descobrir que a língua inglesa tem palavras com som que a gente não usa
quando fala em português. 


Nice to meet you


Nesta primeira teleaula de inglês, você vai descobrir que aprender inglês é muito mais fácil do que a gente imagina; você vai conhecer pessoas que usam o inglês com naturalidade no seu dia a
a dia.


 

quinta-feira, 19 de maio de 2011

http://estudaringlesnoexterior.blogspot.com/2011/03/o-papel-do-porfessor-no-processo-de.html

ESTRATÉGIAS DE LEITURA E COMPREENSÃO DE TEXTOS EM LÍNGUA INGLESA

As Estratégias de leitura são recursos aplicáveis que têm como proposta primordial facilitar a compreensão de textos em língua inglesa ou em qualquer outra língua. Neste artigo, o alvo será a língua inglesa, principalmente para alunos com um nível de conhecimento lingüístico restrito na língua, que, por terem um vocabulário reduzido, sentem dificuldades extremas ao analisar um texto redigido na mesma, seja ele curto ou mais extenso.



                 A leitura em língua estrangeira vem sendo trabalhada na sala de aula desde meados do século XVIII, através do método de grammar translation, onde predominam as atividades de tradução literal, com a necessidade de o aluno decorar regras gramaticais e vocabulário desta LE (Língua Estrangeira). Porém, é certo que este método ocupa muito tempo do aluno e por muitas vezes não apresenta um resultado satisfatório, já que no inglês, como em todas as línguas, o sentido da palavra depende do contexto no qual ela está inserida. Desta forma, a melhor maneira para se tornar apto à leitura de textos em LE não é “decorando” vocabulário e regras gramaticais, mas sim lendo frequentemente. Aprende-se a ler, lendo muito, porém, leitura extensa não é a ênfase da maioria dos currículos escolares. Segundo GRABE (2002), “há agora uma considerável evidência de que a melhor forma de aprender a ler (opondo-se à tradução ou estudo) é através da leitura extensa.”
                Diante do contexto exposto,
      As Estratégias de leitura apresentam papel fundamental na interpretação e compreensão de textos, pois fazem com que os estudantes aumentem o nível de consciência sobre as idéias principais em um texto e possibilitam a exploração e a organização do mesmo. (GRABE, 2002)

                 Para JANSEN, 2002, “as Estratégias de leitura podem ser definidas como planos para resolver problemas encontrados na construção do significado do texto.” Segundo GRABE, 2002, “Ensinar estudantes a usar Estratégias de leitura é considerado atualmente como de crucial importância.”

                 A cada dia mais, é cobrado do indivíduo o desenvolvimento de várias competências e entre elas, uma que possui um grande destaque é, sem dúvida, a aprendizagem de uma segunda língua, destacando-se nesta modalidade, a língua inglesa, por ser a língua que se sobressai universalmente em setores como: economia, política, ciência, tecnologia, informática, entre outros.

    Atualmente, o aprendizado de uma segunda língua é de suma importância, pois através dela torna-se possível um contato com novas culturas e novos conhecimentos. Dessa forma, uma aula de LE deve possibilitar ao aluno mais que o aprendizado de um código lingüístico, ela deve proporcionar também uma oportunidade de conhecer outras culturas e outras realidades. (ALMEIDA FILHO, 1993)

                 Neste contexto, o desenvolvimento da habilidade de leitura de textos em língua inglesa, para qualquer proposição, oferece a possibilidade de aumentar a gama de conhecimentos de cada um. Por isto, a leitura configura-se como uma habilidade que recebe uma atenção especial dos alunos, já que estes têm por objetivos, nem sempre desenvolver uma proficiência na língua-alvo, mas sim se tornarem aptos a ler textos neste idioma, seja por lazer, trabalho ou estudo.

   Atualmente, para a maioria dos estudantes, aprender inglês não é um fim em si mesmo, pois se constitui em uma forma de adquirir conhecimentos acerca de diversos assuntos. Sendo assim, desenvolver estratégias de leitura é de grande ajuda aos estudantes, pois é necessário que eles, em algum ponto da vida acadêmica, passem do patamar onde aprendem a ler para um nível onde lêem para aprender. (MEDINA, 1998, GRABE, 2002)

               Vale destacar que um dos aspectos relevantes para que a tarefa de ensino tenha sucesso é que o uso e/ou a forma da língua em foco estejam contextualizados. Somente sabendo para que serve determinada expressão ou estrutura linguística, em que situação utilizá-la e praticando é que os alunos poderão atribuir sentido ao que está sendo exposto.



3. ESTRATÉGIAS DE LEITURA
               
3.1 Scanning

              Habilidade de localizar informações específicas o mais rápido possível em um texto, sem recorrer à leitura linear do mesmo. É, portanto, uma leitura rápida em que os olhos do leitor percorrem o texto somente para descobrir o que lhe interessa.

3.2 Palavras Cognatas/Transparentes

                  Palavras semelhantes ou parecidas na escrita e pronúncia com palavras no português. Estas palavras auxiliam muito o aluno no entendimento do texto em inglês, pois fica fácil para ele deduzir o seu sentido devido à semelhança. A presença de palavras cognatas em um texto em língua inglesa é constante, já que grande parte do vocabulário desta língua é de origem latina. Há ainda os falsos cognatos que podem confundir os alunos por não significarem aquilo que parecem significar, mas esse tipo de ocorrência não chega a atingir 1% (um por cento) das palavras cognatas, ou seja, pode-se confiar na semelhança.

3.3 Palavras Repetidas

                  Palavras que aparecem mais de uma vez no texto e que, pela sua repetição, tornam-se relevantes para o entendimento textual. Vale ressaltar que se deve considerar como palavras repetidas apenas o substantivo, o adjetivo e o verbo, pois são palavras com uma carga semântica muito forte e, se analisadas, ajudarão o aluno na compreensão do texto.

3.4 Informações não-verbais

                  São destaques gráficos que o autor coloca no texto para chamar a atenção do leitor e, se este voltar sua atenção para esses destaques, terá uma maior facilidade para entender o assunto do texto. As Informações não-verbais mais comuns são: título, subtítulo, parágrafos, fotos, gravuras, números, tabelas, gráficos, letras maiúsculas. Palavras em negrito, itálico, sublinhadas, entre outras.

    É importante que os leitores prestem atenção em coisas tais como título, letras em negrito ou itálico, palavras sublinhadas, divisões do texto, parágrafos marcados ou discriminados em forma de itens, informações não-verbais no texto tais como gráficos, figuras, mapas ilustrados, origem do texto, do autor e idéia de quando este texto foi escrito, pois assim a interpretação e compreensão do texto tornam-se mais fáceis. (MAXWELL e MARTINS, 2000)




3.5 Palavras-chave

                  Palavras essenciais dentro do contexto que identificadas, ajudarão a explorar a redundância e demonstrarão que meaning (sentido, significado) pode ser percebido, mesmo quando não se entende todas as palavras existentes em um texto. Como exemplo, um texto que fale sobre ÁGUA, deve apresentar palavras-chave que estejam relacionadas com o assunto como: clima, chuva, condições atmosféricas, nuvens, racionamento, poluição, etc.

3.6 Prediction (Predizer, predição)

                  Atividade pela qual o leitor é levado a predizer, inferir ou adivinhar o conteúdo de um texto através do título ou de outros elementos tipográficos, como ilustrações, por exemplo. Sendo uma atividade do tipo pré-leitura, a Prediction contribui para estimular o interesse e a curiosidade do leitor pelo conteúdo de um texto que o tópico sugere. Assim, pode-se recorrer aos seguintes recursos:

3.6.1 Conhecimento prévio sobre o assunto

                 É o conhecimento que o leitor já possui sobre o assunto do texto antes de lê-lo. Envolve a experiência do leitor. Por exemplo: Atoms can be divided into smaller particles called neutrons and electrons. The proton has a positive charge of electricity and the electron has a negative charge.” No texto acima, fica fácil o aluno deduzir o seu conteúdo se ele já tiver um conhecimento prévio sobre o que seja “átomo”.

3.6.2 Contexto semântico

                 É o contexto imediato no qual a palavra está inserida. Pelo contexto, o aluno identificará o significado da palavra desconhecida. Se o aluno consultar o texto exemplificado em 3.5.1, fica fácil de ele identificar o significado da palavra charge já que no contexto aparecem palavras como proton, electron, positive, negative, electricity, que ajudam a deduzir que o seu significado é carga.

3.6.3 Contexto lingüístico

                Incorpora “pistas gramaticais” que facilitam a identificação da classe gramatical de palavras no texto. O leitor identificará a classe gramatical de palavras no texto atentando para a localização das palavras no contexto no qual estão inseridas, por exemplo. A identificação da classe de palavras ajuda na compreensão do texto, principalmente o substantivo, o adjetivo e o verbo.

3.7 Skimming

                Técnica de leitura rápida onde o aluno procura identificar a(s) idéia(s) principal(is) do texto. Para alcançar isso, ele pode recorrer às palavras cognatas, repetidas, informações não-verbais, etc. “Uma leitura eficiente em LE parte do pressuposto de que o leitor inicie a leitura a partir de uma compreensão global do sentido do texto, não se preocupando em entender todas as palavras do mesmo.” (RICHARDS, 1990).

Um forte abraço a todos e até a próxima dica.